segunda-feira, abril 28, 2008

PACOTE LABORAL. E AFIRMAM QUE SÃO SOCIALISTAS (OU SOCIAIS - DEMOCRATAS DE DIREITA?)

APRECIAÇÃO DOS ASPECTOS FUNDAMENTAIS DA PROPOSTA DO GOVERNO SOBRE A REFORMA DAS RELAÇÕES LABORAIS
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25 de Abril

Pelas nossas terras se comemorou o 25 de Abril e se irá festejar o 1ºde Maio.

As instituições (autarquias locais) e colectividades comemoram o 25 de Abril recordando a importância desta data na sua vida e missão social.

Sem a luta popular e a acção dos militares não estaríamos a comemorar a data da libertação do povo português e de outros povos (Guiné, Angola, Moçambique, Timor Leste) da opressão de uma ditadura apoiada pelos monopólios económicos, pela Nato e pela Igreja.

Festejar Abril foi festa, este ano, ensombrada pelo falecimento do primeiro Presidente da Câmara Municipal da Covilhã após Abril.

Augusto Lopes Teixeira (o Teixeirinha) foi Presidente da primeira Comissão Administrativa da CMC após o 25 de Abril.

Uma Câmara que funcionava em colectivo e onde cada um tinha a sua opinião e era responsável pela actividade que desempenhava. Pelo contrário, a actual Câmara, não envolve todos os seus membros na concepção, decisão e execução dos projectos e obras.

Os membros de outras forças politicas são hoje relegados para 2º plano. É pena que os dois vereadores eleitos pelo PS se limitem a abster-se perante situações de momento e ausência de informação.

Que diabo!

Não têm coragem de ter um grito de revolta?

Não têm coragem para indignar-se e dizer o quanto é dificil viver numa ditadura de maioria PSD?

Ou será que têm a mesma concepção de funcionamento da Câmara?

Façam como eu, em outros tempos.

Vão para a rua atender os municipes!

Informar como são discriminados e afastados da gestão do municipio por uma maioria acéfala e prepotente.

segunda-feira, abril 21, 2008

25 DE ABRIL SEMPRE

http://videos.sapo.pt/vGlzipLJZuu36u25kD69

SERÁ QUE A GENTE AGUENTA? ATÉ QUANDO?

Aumento dos Preços, mais desigualdades

ASSEMBLEIA DE FREGUESIA - DIA 30 DE ABRIL

Por razões informáticas (????) a sessão que estava prevista para dia 18 de Abril foi alterada para 30 de Abril, às 21 Horas.

Da Ordem de Trabalhos saliente-se, tão só e de concreto, a apreciação das Contas de Gerência e Relatório de Actividades (que ainda não me foram entregues, nesta data). Cumprir calendário dirão alguns. Contudo, penso, que é a altura de se avaliar o trabalho realizado (ou não) pela Junta de Freguesia durante o ano de 2007.

Por outro lado é a oportunidade de muitos paulenses colocarem as suas preocupações e anseios.

Não nos podemos esquecer que a Assembleia de Freguesia, tendo dois períodos de intervenção do público, é o local indicado para a promoção do debate de ideias e de opções para a nossa freguesia.

Participar é um dever de todo e qualquer cidadão.

Compareça.

Se não puder comparecer (porque se encontra distante, ou por outra razão) poderá colocar, nos comentários deste post as questões que gostaria de ver tratadas ou enviá-las para o meu mail (vitorreissilva@mail.telepac.pt). Dentro do possível procurarei colocá-las ao Executivo na AF de 30 de Abril.

Para comemorar, de certa forma, Abril, clique e ouça Zeca Afonso:

25 de ABRIL SEMPRE ...http://www.youtube.com/watch?v=o-jLVq2eZBk&feature=related

domingo, abril 20, 2008

ASSINE A PETIÇÃO


A Água é nossa.

É pública.

Assine a petição

Afirmar o direito à água, exigir gestão pública de qualidade

Num momento que se abate como nunca o espectro privatizador sobre a água em Portugal, o STAL, a Associação Água Pública e a CGTP-IN lançam uma campanha em defesa da gestão pública deste bem essencial à vida humana e assumem o propósito de assinalar o dia 22 de Março, Dia Internacional da Água, como um dia de luta contra a sua mercantilização.

Subscrever Petição Online Ficheiros relacionados:>> ver folheto >> ver abaixo assinado para impressão (pdf) >> ver exposição (pdf) >> ver apresentação (ppt)
posted by Vitor Reis Silva at 10:42 AM 0 comments links to this post

Estratégia de Lisboa e o Tratado

A Estratégia de Lisboa e o Tratado

Jerónimo de Sousa, no debate realizado em Lisboa sobre «A Estratégia de Lisboa e o Tratado», alertou para a experiência nacional e «a insanável contradição entre os reais propósitos de liberalização, privatização e flexibilização do mercado de trabalho que estavam no cerne da nova estratégia europeia de Lisboa e os proclamados objectivos da criação de mais emprego e de emprego com qualidade» Ler mais...

sábado, abril 12, 2008

VALE A PENA LUTAR. QUEM LUTA PODE GANHAR.QUEM NÃO LUTA JÁ PERDEU

De facto, é assim na vida particular e na vida pública/exercício da cidadania e da defesa/construção de direitos

Vitória dos 100 000 Professores e Educadores que estiveram na Marcha da Indignação
Memorando de entendimento entre o Ministério da Educação e a Plataforma Sindical dos Professores Descarregue o documento aqui

quinta-feira, abril 10, 2008

E ASSIM SE VÊ O JOGO DE INTERESSES DOS MILITANTES DO PS,PSD E CDS

A promiscuidade entre o poder político e o poder económico

Bernardino Soares, na declaração política realizada na AR, afirmou que «se há matéria em que se acentua a descredibilização do regime democrático, ela é a da evidente e escandalosa promiscuidade entre o poder político e o poder económico. A situação a que chegámos não pode deixar de merecer uma forte intervenção de todos os que prezam a independência do poder político e a soberania popular.» Ler mais...

ESCANDALOSO E UMA VERGONHA PARA OS DEMOCRATAS

Sobre o processo de privatização da água na Covilhã

segunda-feira, abril 07, 2008

A ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE 4 DE ABRIL É HISTÓRICA PARA O CONCELHO DA COVILHÃ

A Assembleia Municipal de 4 de Abril é histórica porque consagra as decisões mais ruinosas para o Concelho.

É talvez a Assembleia que irá marcar a derrota do PSD e de carlos pinto nas próximas eleições autárquicas.

Ninguém vai perdoar que o PSD e o actual presidente da câmara utilizando uma maioria absoluta venda o património mais valioso do Concelho - a água - essencial à vida,à saúde individual e pública e ao bem estar das populações.

Na cidade da Covilhã ninguém vai perdoar que entregue o Mercado Municipal a particulares deixando de ter a sua função social, de mais de 60 anos.

Na cidade ninguém vai perdoar a venda do Campo das Festas deitando por terra a possibilidade daquele espaço ser utilizado pela sua população, dando- lhe uma função mais humanizada.

Ninguém vai perdoar que se estabeleçam isenções e doações a grupos económicos que só visam o lucro e nenhuma função social.

Os presidentes da Junta de freguesia, do PSD ou apoiados por este partido, também votaram favoravelmente àquelas medidas.

Também eles estiveram de acordo com a venda da água sabendo que estavam a entregar o património de cada freguesia a uma empresa privada. Vão penalizar as pessoas, nos próximos anos, na factura da água.

Por esse motivo, aqui ficam e se registam, as opiniões dos eleitos da CDU para memória futura.

TUDO SE VENDE. AÍ VAI O CAMPO DAS FESTAS

ASSEMBLEIA MUNICIPAL DA COVILHÃ

4 de Abril de 2008
Agrupamento da Coligação Democrática Unitária

Ponto 1.1 – Concurso público para Gestão Urbanística e Ocupação Produtiva do Campo das Festas e Novo Quartel dos Bombeiros Voluntários da Covilhã

Exmºo Senhor Presidente

Exmºos Senhores Deputados Municipais


Propõe a Câmara Municipal a alienação da parcela de terreno denominada Campo das Festas.

Propõe, ainda, uma proposta de edificabilidade para a mesma, assim como contrapartidas financeiras e outras, que não são especificadas.

Propõe, também, que o assunto deverá ser submetido a uma apreciação pública.

Propõe, no fundamental, a alienação de um espaço estratégico para a cidade, que não constava do seu programa eleitoral.

Decisão, por esse facto, imoral e politicamente ilegítima.

Apresenta um regulamento de concurso com os seguintes critérios de adjudicação:

- Parcela do valor da adjudicação a pagar em dinheiro – 50%
- Prazos de licenciamento e de construção – 15%
- Programa do edifício a construir na parcela de terreno alienada – 35%

No artigo 12º dá a possibilidade de venda a terceiros – o que poderá permitir a especulação

No artigo 3º das condições especiais define-se o valor a pagar em dinheiro e em espécie

O artigo 12º das Condições especiais indica a finalidade – Instalação de uma superfície comercial de grandes dimensões e áreas de estacionamento automóvel coberto. O edifício ainda pode incluir habitação, comércio, serviços e empreendimento turístico.

Estacionamentos públicos – 150 – não condicionados e não pagos.

A parcela de terreno a alienar tem a área total de 13.222,00 m2, com uma área máxima de construção de 18.862,00 m2, com 8 pisos (3 acima e 5 abaixo da cota de soleira)

Depois de definir as funções e os termos do negócio a Câmara propõe uma apreciação pública.

Apreciação pública depois de ter decidido a venda e o tipo de utilização.

Desde já se propõe que se coloque em apreciação pública a utilização do espaço do Campo das Festas procurando-se resposta às seguintes questões:

- Deverá o Campo das Festas manter ou não a sua actual função?

- Em caso de mudança de função deverá manter-se como propriedade do município ou deverá alienar-se/vender-se para financiar o município, em dificuldades financeiras, e assegurar a construção de um edifício com funções sociais, nomeadamente os Bombeiros Voluntários?

- Em caso de mudança de função vamos vender o espaço para a construção de uma superfície comercial de grande dimensão e para um estacionamento automóvel pago e não pago?

- Em caso de mudança de função vamos ampliar a sede dos bombeiros, construir um espaço desportivo e de lazer, e estacionamento automóvel pago ou não pago?

Pensamos nós que, face ao espaço e à sua localização no centro da cidade, se deveria optar pela apreciação pública antes de qualquer decisão da Câmara Municipal.

Afinal de contas a apreciação pública só se justifica na fase da construção das opções e na concepção do que é mais útil às pessoas, à população e à cidade.

Esta opção seria a mais correcta face à inexistência de qualquer proposta eleitoral de alienação do Campo das Festas e à posição desta Câmara Municipal e da maioria do PSD, divulgada em 30 de Novembro de 2006, de que não haveria qualquer alienação daquele espaço.

Desta forma se comprova que a alienação é imoral e incoerente.

As maiorias em democracia não justificam nem legitimam qualquer politica do “posso, quero e mando”.

Quem governa a cidade tem deveres cívicos e morais perante a população.

Contudo, apesar do que ficou dito, esta Câmara e o PSD que a desgoverna e a vende ao desbarato, optou por apresentar uma proposta de alienação de um espaço público, prevendo mais cimento armado para um edifício com funções semelhantes a outros existentes na cidade, aprofundando, ainda mais, a crise do pequeno e médio comércio existente.

Será que a crise já hoje sentida no comércio tradicional e nos centros comerciais existentes no centro da cidade não será acentuada com a construção de um centro comercial de grandes dimensões?

E esta utilização do Campo das Festas encontra-se prevista no Plano de Urbanização da Grande Covilhã, ainda por aprovar?

Ou será que é mais uma alteração do Plano, à semelhança do Parque Desportivo com a construção do tal colégio internacional?


Antes da aprovação do Plano já andamos com alterações ao sabor do vento, das ideias matinais, ou do interesse de alguns?

Andamos, de facto sem rumo.

Quanto à eventual mudança de utilização do Campo das Festas somos defensores que o mesmo possui espaço para a ampliação do Quartel dos Bombeiros, a criação de estacionamento subterrâneo e a implantação de um espaço desportivo e de lazer no centro da cidade.

Este seria o nosso contributo numa auscultação pública aberta e descomplexada.

Não participamos, como é óbvio, em discussões públicas inquinadas que só servem para legitimar ideias e opções preconcebidas.

Este espaço é, neste momento, o único que a cidade possui para se humanizar.

É o único espaço, no centro da cidade, que podemos oferecer aos jovens e idosos para o convívio, o lazer e o desporto.

A população tem o direito de usufruir de espaços verdes e de equipamentos qualificados.

Será que vamos continuar a assistir à venda do espaço público e à sua ocupação com edifícios, com cimento armado ( à semelhança do espaço do Gameiro – vendido em hasta pública a uma empresa com registo provisório) não se garantindo à população, no centro da cidade, de qualquer alternativa?

É esta a cidade das cinco estrelas?

Só se for em dia de nevoeiro.

Disse.

Os eleitos da CDU

TUDO SE CONCENTRA NO EIXO TCT. O RESTO DO CONCELHO É PAISAGEM!

ASSEMBLEIA MUNICIPAL DA COVILHÃ

4 de Abril de 2008
Agrupamento da Coligação Democrática Unitária

Ponto 1.4– Suspensão Parcial do PDM – Zona Industrial do Tortosendo

Exmºo Senhor Presidente

Exmºos Senhores Deputados Municipais


A Câmara Municipal vem propor a suspensão parcial do PDM na Zona Industrial do Tortosendo – 3ª Fase

Esta medida excepcional, entre outras que a Câmara já adoptou em situações semelhantes, resulta do facto de se entender que vamos ter investimentos estratégicos de elevada relevância para o Concelho da Covilhã com perspectivas de desenvolvimento económico e social e que as disposições contidas no actual PDM contraria tal desenvolvimento.

Estamos assim perante uma afirmação, aceite e aprovada pela maioria PSD da Câmara Municipal, de que o PDM, aprovado pelo PSD, contraria ou, é incompatível, com as actuais perspectivas de desenvolvimento do Concelho.


Permitam, meus senhores, que faça o reforço ou que sublinhe esta ideia.

A maioria PSD considera, em 2008, que o mesmo tem disposições que são incompatíveis com as actuais perspectivas de desenvolvimento.

Saliente-se, ainda, que na informação da divisão de planeamento, se informa que o PDM foi aprovado em 1999, logo, no mandato da maioria PSD.

A CDU, através do seu vereador, votou contra, por considerar que o PDM não correspondia às necessidades das populações do concelho e ao seu desenvolvimento.

A maioria PSD continua, com a aprovação destas medidas, a dar-nos razão e os senhores deputados e os senhores presidentes de Junta de Freguesia sabem que foi um erro aprovar o PDM em vigor.

A Câmara deliberou proceder à sua revisão em 20-12-2002, contudo, passados quase 6 anos continuamos com os problemas de 1999, ou seja, com os problemas de 8 anos.

Por esse facto se utiliza esta figura da suspensão.

Só necessária porque a Câmara Municipal e o PSD que a gere não é capaz ou não quer proceder à revisão do PDM.

O actual PDM não serve e o Plano de Urbanização da Grande Covilhã tarda em ser aprovado.

Penso que a Câmara Municipal deve uma explicação a esta Assembleia quanto à situação, actualização e aprovação daquele instrumento de planeamento, pois, já verifiquei, que apesar de não estar aprovado, já se encontram no terreno alterações ao mesmo.

Quanto ao que nos é pedido os eleitos da CDU continuam com bastantes reservas.

Temos dúvidas quanto às ampliações do Parque Industrial do Tortosendo e se as mesmas correspondem às necessidades do município. Já verificámos no ponto relativo ao mercado municipal que os parques não deram resposta à necessidade e condições da empresa a instalar.

Não concordamos com o modelo de desenvolvimento do concelho que concentra no eixo TCT os investimentos concelhios, semelhante à estratégia dos governos do PS e do PSD que concentram o investimento nos grandes centros urbanos e no eixo do litoral.

Todos nós exigimos do governo central uma atenção especial para os concelhos do interior, (descontando o facto dos deputados do PS, PSD e CDS na Assembleia da República, terem votado contra as propostas de investimentos na nossa região, feitas pelos deputados do PCP), assim, numa escala concelhia, também devemos defender, de forma coerente, igual oportunidade de desenvolvimento às freguesias mais afastadas da sede de Concelho.

Não estamos contra os investimentos feitos no Parque Industrial do Tortosendo, defendemos é que se devem dar oportunidades a outras freguesias e a outras zonas do Concelho as condições, ao nível das infra estruturas, para a instalação de empresas e logo, para a fixação das populações.

Assim, porque concordamos com a criação de condições para o investimento, a criação de emprego com qualidade e com direitos, no nosso Concelho, mas discordando da estratégia e das opções da actual maioria da Câmara Municipal, optamos pela abstenção.

Os eleitos da CDU

O POVO PAGA A FACTURA DA ÁGUA MAIS CARA MAS.... OS SENHORES DA CIDADE RECEBEM ISENÇÕES

ASSEMBLEIA MUNICIPAL DA COVILHÃ

4 de Abril de 2008
Agrupamento da Coligação Democrática Unitária

Ponto 1.5– Isenção de Taxas de Operações Urbanísticas na Freguesia de Unhais da Serra

Requerimento

Exmºo Senhor Presidente

Exmºos Senhores Deputados Municipais


A Câmara Municipal propõe a isenção de taxas de urbanização e edificação, todas as operações urbanísticas de edificação, correspondentes a demolição, conservação, construção, reconstrução, ampliação ou de alteração de edificações, bem como operações de loteamento e as obras de urbanização, na freguesia de Unhais da Serra, a partir de 1 de Março de 2008 e durante um período de 5 anos.

Isto é obra, meus senhores.

Isto demonstra o poder do investimento de uma empresa.

A força e o poder de um grupo económico.

O peso que uma sociedade tem no poder politico, em nome do interesse público.

Este é um exemplo demonstrativo da capacidade da Câmara Municipal em reconhecer uma empresa constituída para explorar um recurso natural, com potencialidades turísticas, e de desenvolvimento futuro, retirando, para o efeito, a sua exploração à Junta de Freguesia de Unhais da Serra.

Existem freguesias deste concelho que já pediram à Câmara Municipal Planos de Salvaguarda do seu património edificado, nomeadamente o Paul, e que nunca conseguiram, nem o Plano, nem qualquer tipo de isenções.

A empresa que detém o Centro Termal de Unhais da Serra, constituída para o efeito, tem como sócios duas figuras conhecidas da nossa cidade e outros sócios com acções ao portador.

Muito conveniente este tipo de figura, acções ao portador. Não permite, como é óbvio, conhecer os portadores, em sede de registo comercial.

Tudo é possível, neste país, até para manter no anonimato, as pessoas de boa vontade.

Assim, requere-se que a Câmara Municipal informe da constituição accionista daquela empresa, para efeitos de conhecimento desta Assembleia, do conjunto de pessoas tão beneméritas e tão merecedoras da atenção pública ao nível de a Câmara reconhecer o interesse público da sua actividade e do seu esforço financeiro.

Para complementar a informação requere-se, ainda, que a Câmara Municipal informe a Assembleia Municipal, a população em geral e especialmente a população de Unhais da Serra:

- Do valor dos investimentos efectuados e a efectuar pela Câmara Municipal nas infra estruturas urbanas envolventes ao complexo termal;

- Da justificação e interesse público do abate, em termos ambientais criminoso, dos plátanos centenários existentes na avenida de acesso às termas;

- Das compensações já pagas pela Câmara Municipal ao Clube Estrela de Unhais da Serra pelo facto de ter ficado sem espaço desportivo e se deslocar à freguesia do Paul para treinos e jogos;

- Do investimento efectuado no Complexo Desportivo do Paul para treinos e jogos;

- Do investimento já feito e fase em que se encontra a construção do novo campo de futebol de Unhais da Serra;

- Do valor total previsto das isenções agora previstas.

Os eleitos da CDU concordam com as isenções propostas, excepto com as relacionadas com as operações de loteamento e obras de urbanização, porque entendemos ser possível o desenvolvimento turístico de Unhais da Serra melhorando o edificado através da demolição, reconstrução e conservação dos edifícios respeitando as características das habitações existentes.

Não vemos inconveniente na isenção de algumas taxas e que a empresa e a Câmara Municipal possam financiar todo aquele tipo de obras.

Contudo, discordamos da isenção de operações de loteamento, que visam, no essencial, a obtenção de mais valias de acordo com as regras de mercado quer sejam obtidas na modalidade do arrendamento quer na venda de lotes ou de moradias.

Propõe-se, desta forma, no final deste requerimento, a aprovação das isenções sem as tais operações de loteamento e as obras de urbanização.

Os eleitos da CDU

E LÁ SE VAI O MERCADO MUNICIPAL

ASSEMBLEIA MUNICIPAL DA COVILHÃ

4 de Abril de 2008
Agrupamento da Coligação Democrática Unitária

Ponto 1.2 – Mercado Municipal

Exmºo Senhor Presidente

Exmºos Senhores Deputados Municipais

Foi com grande festa que se inauguraram as obras do Mercado Municipal.

Esta inauguração de obras de beneficiação ocorreu em 16 de Março de 2000.

O Jornal do Fundão, na sua página 16, de 10 de Março de 2000, informava que “ As obras de renovação e modernização do Mercado Municipal vão ser inauguradas no dia 16 de Março, às 10 Horas, pelo presidente da Câmara Carlos Pinto. Os melhoramentos realizados naquela histórica estrutura do comércio da cidade, com destaque para a construção do silo auto e de novas lojas no piso superior orçam os 100.000 contos”.

Estas obras foram objecto de análise pela IGAT e constam do relatório da actividade inspectiva daquela entidade.

Porquê?

Porque as obras foram realizadas em 1999 pela empresa Lambelho e Ramos

Porque a abertura ao público foi feita em 1999

Porque em 31 de Janeiro de 2000 anula-se um concurso limitado das mesmas obras e abre-se um concurso por ajusto directo, do qual desistiu uma empresa, sendo admitida a empresa Lambelho e Ramos

Porque em 13 de Março quis consultar o processo, o que me foi vedado
Porque em 16 de Março, dia da inauguração, a comissão de análise propõe a adjudicação à empresa Lambelho e Ramos

Porque a garantia bancária tem a data de 16 de Março

Porque só em 24 de Março de 2000 é adjudicada a obra à empresa Lambelho e Ramos.

Mas foi inaugurada em 16 de Março.

Este é só um exemplo de como os dinheiros públicos são geridos pelo PSD na Câmara Municipal.

É um exemplo na execução de uma obra e é um exemplo no Planeamento.

Como é possível que, passados 7 anos, e após se terem gasto 100.000 contos (notícia do Jornal do Fundão que não foi desmentida) se queira mudar a função do Mercado Municipal?

Como é possível que se venha dizer, passados 7 anos, e após se terem gasto 100 mil contos (em 1999/2000) que o mercado tem mais de 60 anos e não tem as condições exigidas pela ASAE?

Não foi esta a justificação para a sua remodelação?

Não será isto o reconhecimento claro e inequívoco da incompetência? E de um Planeamento de obras públicas escandaloso?

Em 2000 e com 100 mil contos não era pressuposto que o Mercado Municipal fosse remodelado com as condições de higiene e salubridade exigíveis?

E os concessionários das lojas do piso superior não têm direito a um tratamento humano e à consideração pelos seus direitos legítimos por parte da entidade que promoveu e lhes concessionou o espaço (por centenas e milhares de contos), após ter criado expectativas comerciais?

Senhor Presidente
Senhores Deputados

Estamos perante mais um exemplo de gestão financeira ruinosa e de opções autocráticas e presidencialistas.

A decisão da Câmara Municipal, na base de um memorando, para a construção de um novo mercado municipal não tem por base a motivação e a vontade de se melhorarem as condições existentes no actual mercado.

A decisão tem por base a cedência a uma empresa do espaço do Mercado Municipal.

Novamente se verifica, que as opções da Câmara, são ditadas, não pelo superior interesse das populações, mas sim, pelo interesse superior das empresas.

Esta Câmara encontra-se refém, não do interesse das populações, mas sim, dos senhores do dinheiro.

Estes é que orientam e são os verdadeiros donos da Câmara Municipal.

Acrescente-se ao que ficou dito o seguinte:

Então a Câmara decide, de acordo com o memorando que hoje nos é presente, abrir um período de discussão pública, relativo à localização do novo Mercado numa área a sul do Cemitério Municipal, com alguns terrenos já adquiridos pelo Município, com cerca de 5 mil metros quadrados.

Acrescenta, ainda, que antes de adquirida esta opção, entende a Câmara Municipal da Covilhã que esta proposta deve ser objecto de análise e discussão pública para recolha de contributos (….).

Como é possível a realização de qualquer discussão pública quanto à localização do novo Mercado quando a Câmara já decidiu que é a sul do Cemitério, em terrenos já adquiridos.

Afinal de contas que discussão pública vai promover?

Para definir a localização? Não me parece.

O que me parece é que a Câmara quer desviar a atenção de todos nós para o facto de ter feito em 2000 um investimento que não deu resposta às necessidades do Mercado Municipal e da sua cedência a uma empresa.

É minha convicção, que a Câmara Municipal e o PSD querem acabar com o Mercado Municipal, pois, é necessário, alimentar as tais grandes superfícies, principalmente as lá de baixo.

Mas, será que a empresa não se poderia ter instalado em outro espaço?

Será que a Câmara não tem espaço disponível nos Parques Industriais?

Será que não existem instalações devolutas de antigas fábricas têxteis?

Após anos de investimento na promoção de actividades económicas que, infelizmente, não absorve os trabalhadores existentes em situação de desemprego, a Câmara não tem um outro espaço disponível?

Afinal de contas e em boa verdade não temos espaço nem instalações para oferecer a uma empresa que queira instalar-se na Covilhã.

Só assim se entende o desespero e a decisão drástica de se abandonar e de se condenarem os lojistas do mercado municipal, nesta primeira fase, porque a seguir vão os restantes vendedores.

Aqui fica demonstrado, também, que a propaganda não serve nem corresponde à realidade.

Novo mercado?

SIM.
Quando se provar que é necessário e tendo em conta a melhoria do serviço público a prestar à população da cidade e do concelho.

Os Eleitos da CDU

UM NEGÓCIO RUINOSO PARA A COVILHÃ

Sobre a privatização da Àgua na covilhã

Nota prévia - Aqui se publica a intervenção da CDU, através do Jorge Fael, base do nossa discordância e do nosso voto contra à privatização. Connosco, no voto contra a venda da água da Covilhã, estiveram outros deputados municipais.

Os eleitos do PSD e todos os presidentes de junta de freguesia, do PSD ou apoiados por este partido, votaram favoravelmente. Nada de novo e não era para admirar. O que interessa são os negócios do presidente. O resto não interessa. O concelho e o seu património está ao dispôr do mesmo para o entregar aos grandes grupos económicos
.

...Dando seguimento ao projecto que há muito imprimiu à gestão da cidade, reduzida que tem sido a um mero espaço de negócios onde um número cada vez mais pequeno de grupos económicos tem cada vez mais oportunidades e acesso a generosas regalias municipais, e que nos últimos anos conduziu à venda do subsolo, à venda ao capital financeiro das rendas sociais, à privatização do saneamento, a maioria PSD pretende agora privatizar a água, vendendo 49% da empresa municipal Águas da Covilhã à SOMAGUE.

Mas, se a resposta é a privatização, qual foi a pergunta?

Vejamos:Será que tal decorre de uma promessa eleitoral da maioria que governa a câmara?

Será que a privatização garantirá um serviço com mais qualidade, preços mais acessíveis, respeito pelos direitos dos trabalhadores?

Será porventura o mau desempenho das Águas da Covilhã?

A sua situação económica?

Mas quem tem sido responsável pela gestão?

E o que impediu a Câmara de inverter esse desempenho?

E os sucessivos aumentos do preço da água?

Afinal não foi esta maioria eleita para gerir com rigor e responsabilidade o património público?

Não é esse o seu dever e a sua responsabilidade?
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25 de ABRIL - 34 ANOS DEPOIS - VAMOS MUDAR ESTA SOCIEDADE?

Pedro Jorge, Electricista e dirigente sindical, interveio no Programa Prós e Contras de 28/1/2008. Motivo invocado esta semana pelo patronato para lhe mover um processo disciplinar para despedimento: dizer a verdade em público! No vídeo anexo reproduzimos as 4 intervenções de Pedro Jorge no programa. São um libelo à liberdade que nos têm destinada as classes dominantes: a liberdade dos escravos. Por Abril, a luta continua! As liberdades defendem-se exercendo-as.

"http://www.youtube.com/watch?v=v8-XGZ1ogho
retirado daqui