A sessão de Abril da Assembleia de Freguesia do Paul foi dominada pela problemática relacionada com as obras na ponte do Paul.
Deixando alguma história do processo para o artigo do inforpaulense (ver mais abaixo) queria reforçar com algumas ideias base sobre a Ponte. Ideias que, no essencial, constituiram a minha intervenção na Assembleia de Freguesia.
Na questão relacionada com a Ponte os seguintes apontamentos:
1 - Quem é o dono da obra e responsável pela sua execução?
A estrada é municipal, o projecto, concurso, escolha de empreiteiro, financiamento e fiscalização é da responsbilidade da Câmara Municipal da Covilhã. A Junta de Freguesia do Paul deve acompanhar e contribuir para a boa execução já que a obra se situa na sua área administrativa.
Não se entende que no processo da Ponte a Junta de Freguesia assuma as "despesas" dos prejuízos causados pela obra. A Junta de Freguesia só é culpada porque deu luz verde ao início da obra sem acautelar a mobilidade dos paulenses.
Só se entende pelo facto da Junta querer "colar-se", com a conivência da Câmara Municipal, pois claro, a uma obra que pretensamente irá beneficiar a circulação de pessoas e de bens.
Assumindo a Junta de Freguesia a condução da obra só demonstrou a sua incapacidade e incompetência logo demonstrada pelo segundo apontamento;
2 - A informação.
Perante uma obra deste tipo que mexe com o quotidiano de milhares de pessoas residentes no Paul e em toda a zona sul do Concelho da Covilhã e que mexe com o funcionamento de algumas instituições públicas e privadas devería existir o cuidado da promoção de uma informação cuidada e esclarecedora.Uma informação ao domicílio (envia-se tanta propaganda) e uma informação vertical clara e objectiva.
Ainda hoje, Domingo, apesar da decisão de Sexta - Feira, de manter-se aberta a ponte encontramos as placas verticais a informar que a mesma se encontra encerrada induzindo em erro os condutores e que pela nossa região necessita de transitar.
O caos ao nível da informação demonstra a incompetência e a incapacidade da Câmara Municipal e da Junta de Freguesia em gerir, respeitando as populações, as iniciativas/obras que promove.
3 - O desvio alternativo
O desvio alternativo foi mal concebido e mal executado. Os inertes /"sarrisca" solta nas zonas mais íngremes provocavam que as viaturas patinassem e lançassem a os mesmos contra os veículos. Sem qualquer sinalização ou protecção (guardas) em zonas de ravina acentuada existente (veja-se o caso da zona do Souto da Serra - Barroca do Penedo).
O caos acontece com a chuva inesperada e a formação de lama. Os carros patinavam, deslizavam, afundavam-see paralizaram. Foram dezenas os carros que tiveram que ser rebocados ou puxados a guindaste.
As placas lá estavam a indicar o desvio alternativo conduzindo os condutores para um verdadeiro inferno.
4 - Os prejuízos
Sim. Quem assume a responsabilidade do pagamento dos prejuízos provocados nas viaturas?
A Câmara Municipal, dona da obra, ou a Junta de Freguesia que a quer como mérito seu?
5 - A decisão
A decisão da Junta e Assembleia de Freguesia não podería ser outra. Parar a obra, abrir a Ponte ao trânsito e assegurar que as obras só recomeçam quando houver via alternativa segura para viaturas e peões.
Temos que assegurar que a decisão se cumpra.
Temos que estar atentos para não se voltar a cair no caos.
Encerramento da Ponte gera polémica na Assembleia ...
domingo, abril 19, 2009
quinta-feira, abril 16, 2009
Assembleia de Freguesia - Dia 17 - 21 Horas
Está convocada a Assembleia de Freguesia de Abril
Num momento em que a população se agita face às obras na Ponte é o momento indicado para questionar e participar na procura de soluções.
Desde já avanço com a ideia de que as obras não devem continuar sem uma alternativa séria, eficaz e em condições de segurança para peões e viaturas.
A última semana já nos deu o exemplo do caos criado na "alternativa" pelo Souto da Serra. Dezenas de carros acidentados e um movimento elevado de reboques. Este desvio alternativo só o poderá ser se houver um piso em condições. Alcatroado. Pois claro. A outra solução, no Laranjal, também deverá ser equacionada.
A Assembleia é a oportunidade de manifestar a opinião e participar nas decisões que se querem úteis para a população.
Num momento em que a população se agita face às obras na Ponte é o momento indicado para questionar e participar na procura de soluções.
Desde já avanço com a ideia de que as obras não devem continuar sem uma alternativa séria, eficaz e em condições de segurança para peões e viaturas.
A última semana já nos deu o exemplo do caos criado na "alternativa" pelo Souto da Serra. Dezenas de carros acidentados e um movimento elevado de reboques. Este desvio alternativo só o poderá ser se houver um piso em condições. Alcatroado. Pois claro. A outra solução, no Laranjal, também deverá ser equacionada.
A Assembleia é a oportunidade de manifestar a opinião e participar nas decisões que se querem úteis para a população.
sexta-feira, abril 03, 2009
Intervenção de Miguel Tiago na AR
Intervenção de Miguel Tiago na AR
Avaliação da política de educação e defesa da Escola Pública
Quinta, 02 Abril 2009
No debate com a Ministra da Educação na Assembleia da República, Miguel Tiago, deputado do PCP acusou o Ministério da Educação de levar «a cabo o seu ataque à Escola Pública sem o mínimo respeito pela Lei de Bases do Sistema Educativo, arredando para fora dos currículos o que é legalmente curricular, privatizando importantes vectores da Escola Pública, suprimindo a gestão democrática das escolas e desmantelando os direitos dos professores e dos auxiliares de acção educativa de forma obstinada e sem precedentes.»
Avaliação da política de educação e defesa da Escola Pública
Quinta, 02 Abril 2009
No debate com a Ministra da Educação na Assembleia da República, Miguel Tiago, deputado do PCP acusou o Ministério da Educação de levar «a cabo o seu ataque à Escola Pública sem o mínimo respeito pela Lei de Bases do Sistema Educativo, arredando para fora dos currículos o que é legalmente curricular, privatizando importantes vectores da Escola Pública, suprimindo a gestão democrática das escolas e desmantelando os direitos dos professores e dos auxiliares de acção educativa de forma obstinada e sem precedentes.»
G20 não responde aos graves problemas do Mundo
G20 não responde aos graves problemas do Mundo
O PCP, na base das conclusões conhecidas até ao momento, considera que a reunião do G20 não tomou decisões capazes de enfrentar os graves problemas económicos e sociais com que o Mundo está confrontado, confirmando a ideia que só a luta dos trabalhadores e dos povos e a ruptura com o actual sistema político e económico dominante podem pôr fim às crises.
O PCP, na base das conclusões conhecidas até ao momento, considera que a reunião do G20 não tomou decisões capazes de enfrentar os graves problemas económicos e sociais com que o Mundo está confrontado, confirmando a ideia que só a luta dos trabalhadores e dos povos e a ruptura com o actual sistema político e económico dominante podem pôr fim às crises.
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