sábado, junho 28, 2008

Assembleia de Freguesia de 27 de Junho de 2008

Pois é!

Fui convocado para mais uma Assembleia de Freguesia que não tinha qualquer assunto agendado.

Como é possível convocar alguém para apreciar, reflectir, discutir......NADA?

Como tinha sido convocado, lá estive presente.

Contudo, umas horas antes, procurei fazer o "trabalho de casa".

Visitei alguns locais.

Fui à ribeira, ao cemitério,à avenida ver as passadeiras, à Eira ver se a antena da TMN tinha sido colocada e fui à Fontinha/Sumagral verificar a situação de um troço de casas sem rede de saneamento básico. Passei, ainda, pelo Mercado.

Nesta viagem pelo Paul verifiquei que tudo estava na mesma.

Nada se modificou.

Na Ribeira nada se fez nos últimos 9 anos (nove anos!!!) que fosse um acrescento ao esforço e dinâmica dos anos noventa. Nada se acrescentou na Árvore Bonita, na Fonte do Concelho, na Piscina Natural, na Pinha, na "Praia da Mosca"/Ourondinho. A gestão PSD da Junta de Freguesia gastou milhares de Euros no passadiço da ponte e numa pseudo - praia na Pinha que tiveram que desactivar. Quem pagou tais asneiras? Quem irá pagar a remoção dos ferros do passadiço?

Asneira atrás de asneira!

A promessa (registada em programa eleitoral) de grande investimento na Ribeira foi esquecida. Em três anos, de um mandato de quatro, nada se fez.

No cemitério não se avançou com qualquer obra. E só existe espaço para 26 sepulturas novas. O que é preocupante, levando em conta que existem, em média 20 a 25 enterramentos por ano.
O Executivo gerido e da responsabilidade do PSD teve três anos para arrancar com as obras.

Em três anos nada se fez.

A obra, que é necessária e urgente, não se iniciou.

No Mercado, apesar da importância do espaço, o Executivo é incapaz de encontrar solução para possibilitar a adequada utilização pelas crianças e o seu usufruto pela população.

Tive a oportunidade, ao longo da ordem de trabalhos (sem qualquer assunto agendado) de colocar questões relacionadas com a infiltração de águas em uma habitação e um buraco na Rua da Eira, a falta de rede de saneamento num troço de casas do Sumagral, a necessidade de se renovar a pintura das passadeiras de peões na Av. Pe José Santiago e a importância de se encontrar uma solução para o regadio do Concelho (que continua a causar problemas vários aos seus utentes), para a levada das Lages e outras onde sería importante uma intervenção dinamizadora da Junta de Freguesia para a execução de obras de beneficiação.

Quanto à localização da antena da TMN defendi que se deve conversar com a população residente mais próxima da sua localização e demonstrar aos mesmos que não existem quaisquer perigos. Contudo, desconhecendo-se, ainda, estudos científicos e médicos, dos eventuais efeitos, defendi que se devería aplicar o princípio da precaução, ou seja, afastar quanto possível a antena da área habitacional já que não trás prejuízos (ao nível da renda) para a Junta de Freguesia.

O Executivo e a sua Presidente foram desculpando-se atirando, sempre para terceiros, a responsabilidade que não é nem são capazes de assumir.

Da parte do PS. Dos três eleitos esteve, sómente, um presente. Entrou mudo e saíu calado quanto ao levantamento de qualquer assunto. Intervindo tão só, de forma desordenada, e sempre como se fosse membro da maioria. É pena verificar o desperdício de votos (mais de trezentos) obtidos pela lista do PS. Os seus eleitos poderíam e deveríam fazer mais e melhor na Assembleia de Freguesia honrando a confiança do voto daquelas centenas de eleitores.

Da parte da maioria dos eleitos do PSD verifica-se que continuam a ter uma atitude seguidista e acrítica da actividade do Executivo. O que não é de admirar. Afinal de contas todos eles são responsáveis por uma Junta de Freguesia que não tem ideias, nem dinâmica, nem dedicação e trabalho para a resolução dos problemas das pessoas e da freguesia.

Saí desta Assembleia convicto de que, com este Executivo e com estes eleitos do PSD e do PS, o Paul não irá retomar o seu caminho para o desenvolvimento que todos nós queremos.

É preciso retomar a dinâmica dos anos noventa, com a gestão CDU.

quinta-feira, junho 26, 2008

quarta-feira, junho 25, 2008

MUDANÇA. É PRECISO

MUDANÇA DE RUMO NA POLÍTICA EDUCATIVA

A CGTP-IN convida os cidadãos e instituições a subscreverem o Manifesto em Defesa da Escola PúblicaA CGTP-IN convida todas as instituições e cidadãos individualmente a serem subscritores do Manifesto em Defesa da Escola Pública, de forma a serem respeitados os preceitos constitucionais, a Lei de Bases do Sistema Educativo e que o Estado mobilize os recursos necessários para que se promova a Escola Pública com qualidade.
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terça-feira, junho 10, 2008

COLÉGIO INTERNACIONAL NA COVILHÃ.

COLÉGIO INTERNACIONAL?

NA COVILHÃ?

MAIS UMA NEGOCIATA DA CÂMARA MUNICIPAL E DO SEU PRESIDENTE

O conteúdo deste artigo corresponde, no fundamental, à minha intervenção na Sessão da Assembleia Municipal de 18 de Maio de 2007, com algumas actualizações e correcções de permenor e tem como principal motivação o facto da Câmara e a GPS terem agendado a apresentação do colégio no próximo dia 13 de Junho, Sexta - Feira.

Que fique claro que não sou contra os colégios privados.

Discordo, isso sim, que os mesmos sejam construídos à custa do património público e que possam beneficiar de verbas públicas quando existem, na área da sua implantação, estabelecimentos públicos com qualidade e capacidade de resposta à população escolar existente.

A EPABI aparece neste "negócio" como sendo a causa e o instrumento fundamental de toda a negociata.

Mas vamos aos factos.

Nos anos noventa, do século passado, criou-se no Concelho da Covilhã uma Escola Profissional que teve como parceiros fundadores a Câmara Municipal da Covilhã e o Conservatório Regional de Música.

Os estatutos de fundação daquela Escola Profissional, obrigavam a Autarquia – Câmara Municipal e aquela Instituição de carácter associativo, a comparticiparem nas despesas relativas ao seu funcionamento em 30% a dividir pelas duas.

É evidente que o Conservatório estava nesta parceria com o peso da sua imagem pública, o seu saber, experiência e recursos técnicos. Porque dinheiro disponível, raramente tem, como qualquer colectividade que presta um serviço público e que nem sempre é apoiada como merece.

O financiamento era e é obtido, no essencial, através da comparticipação comunitária e Ministério da Educação, via Direcção Regional de Educação do Centro.

Assim se criou a Escola Profissional de Artes da Beira Interior.

Com uma Direcção nomeada pela Câmara Municipal, e nem sempre acordada com o Conservatório Regional de Música, lá foi funcionando lançando cursos profissionais de música dando certificação profissional e escolar aos alunos que a frequentaram e frequentam.A par dos cursos profissionais também se organizaram quartetos e orquestras, dando visibilidade à Escola e à Cidade, em vários palcos e cidades.

Porém, os fundadores da Escola, rapidamente se esqueceram dos 30%, deixando para as diferentes Direcções da EPABI, a difícil tarefa de gestão de uma Escola com financiamento próximo dos 100% , mas, onde nem todas as despesas são elegíveis.

Imagino a criatividade e o esforço necessário dos Directores para assegurarem o funcionamento da Escola, o pagamento dos seus compromissos com os recursos humanos, a aquisição de instrumentos e as despesas inerentes a espectáculos e à promoção da Escola.

O esforço, é evidente, sempre era compensado com uns míseros 1.250 Euros por mês .

É importante referir, nesta pequena história, que enquanto vereador, em exercício de 1997 a 2001, nunca tive conhecimento de tais pagamentos.Pensava eu que os Directores propostos pelo Sr Presidente da Câmara Municipal, exerciam as suas funções, como em qualquer colectividade, sem qualquer vencimento. Sublinhe-se, também, que as contas da EPABI, como outras que por aí andam, não são apreciadas pela Câmara nem pela Assembleia Municipal, apesar de o Município se constituir como o principal dinamizador e investidor.

Assim, era previsível que, sem os 30% mensais, a viver com o financiamento comunitário e do ME, e com a necessidade de pagamento prévio da facturação, incluindo os salários dos directores, as diferentes Direcções da EPABI, foram contraindo empréstimos à banca pagando, como é óbvio, os juros que, por azar, não eram comparticipados.

E assim se foi vivendo, até se acumular uma dívida de mais de 500.000 Euros, que se reduziu para cerca de 400.000 Euros.A situação da EPABI era esta nos últimos tempos, agravando-se a mesma com a inexistência de instalações e com a indicação da Direcção Regional de Educação de que se a EPABI não encontrasse instalações condignas deixaria de financiar a Escola.

O Sr Presidente da Câmara Municipal face à grave situação financeira provocada pelo incumprimento das obrigações da Câmara Municipal, e pela gestão dos seus nomeados, também aqui na versão covilhanense dos boys, DECIDIU VENDER A EPABI.

VENDER foi a solução encontrada para esconder a fuga a responsabilidades assumidas e a incompetência na gestão de uma Escola Profissional financiada pelo Ministério da Educação e por Fundos Comunitários.

Encontrou um parceiro, a Sociedade Comercial GPS – Gestão de Participações Sociais, representada pelo Senhor António Calvete, antigo deputado do PS e do PSD e gestor de uma dezena de colégios privados na Região Centro.

Aliança estratégica. SIM. Mas sem qualquer interesse para o Concelho. Mas, com alguém com elevada experiência no sector e com acesso fácil aos corredores do poder instalado.Um achado.

Mais uma acção inédita no Concelho da Covilhã.Mais uma descoberta, só igualável com a descoberta da pólvora ou do ovo de Colombo.Tinha que ser uma coisa de estalo.E assim nasceu a ideia, a intenção da instalação de um Colégio Internacional.

Deu primeira página nos jornais regionais e noticia nos nacionais.

No contrato promessa assinado pela GPS e CMC em 13 de Dezembro de 2006, afirma-se que a GPS tem por objectivos, entre outros; o de criar o Colégio Internacional, fortalecer e dinamizar o estudo da Música, criar um estabelecimento de ensino para alunos dos 3 aos 18 anos (do pré – escolar ao 12º ano).

Afirma-se, ainda, que, praticamente, não existe oferta de ensino em termos privados, o que é caricato, pois, temos o Conservatório Regional de Música que tem o pré-escolar e o 1º Ciclo e o Externato do Tortosendo que possui do 2º Ciclo ao 12ºAno.

A Câmara afirma que tem um terreno, em leasing, que vai adquirir à BPI-Leasing (não indica os custos do mesmo), do qual irá destacar 15.000 m2, que promete ceder à GPS, pagando esta o passivo de 400.000,00 Euros.

Este valor corresponde ao passivo da EPABI encontrando-se prevista a integração desta Escola no tal Colégio.

A Câmara ainda se compromete a isentar o tal Colégio de taxas e licenças urbanísticas (que não são quantificadas no protocolo) e o acordo nem sequer necessita de reconhecimento notarial das assinaturas porque os outorgantes são de inteira confiança mútua.

Estamos perante a venda da EPABI por 400.000 Euros.

Contudo a Câmara Municipal dá um terreno, que irá pagar à BPI-Leasing (300 a 400 mil Euros, pelos 15.000 m2), localizado em zona com infra estruturas desportivas e sociais, inviabilizando a construção da piscina prevista no projecto do Parque Desportivo (mais uma promessa que vai para canto).

A Câmara dá um terreno com um valor nunca inferior a 1. 725.000 Euros (€115X15.000m2) e isenção de taxas nunca inferiores 150.000 Euros, totalizando um valor próximo dos 2.500.000 (dois milhões e quinhentos mil Euros), ou seja, 500.000 contos, na moeda antiga.

Concluiu-se, assim, que para se pagar um passivo de 80.000 contos se oferecem, de mão beijada, 500.000 contos.

É obra. É ser amigo. E é inédito no Concelho da Covilhã.

ISTO SÓ PODE TER UM NOME.

SE O INTERESSE PÚBLICO NÃO É VISÍVEL NEM DEMONSTRÁVEL!

QUE NOME PODERÁ TER?

Só poderá ser negociata!

Por outro lado, será que esse tal colégio particular é necessário à Covilhã?

Se a Câmara Municipal da Covilhã cumprir com o seu dever de construção da Escola do 1º Ciclo na Urbanização da Quinta das Palmeiras, como se encontra definido no Plano de Pormenor.

Se a Câmara Municipal cumprir com a construção do Jardim de Infância da Quinta da Alâmpada e da Escola do 1º Ciclo também ali prevista, junto à urbanização da passagem de nível.

Se a Câmara Municipal cumprir com o aumento do número de salas do 1º Ciclo na freguesia do Canhoso.

Se as Escolas públicas da Covilhã, do 2º, 3º Ciclo e Secundárias dão resposta à população escolar existente.Se o Conservatório Regional de Música continua a funcionar e o Externato do Tortosendo está a perder alunos.

Se a Câmara Municipal cumprir com a construção do Centro de Artes (para o qual já temos Rua com nome) para a instalação da EPABI.Se a Câmara Municipal cumprir com os seus compromissos enquanto sócia fundadora da EPABI.

Para que necessitamos deste negócio e de um Colégio, dito Internacional?

segunda-feira, junho 02, 2008

POIS, A DÍVIDA...

O Jornal "O Interior" noticiava na sua edição de 22 de Maio

Aguiar da Beira é o município que mais depressa liquida dívidas junto dos fornecedores

Câmara da Covilhã demora mais a pagar

A Câmara da Covilhã é, no contexto da Beira Interior, aquela que, em média, demora mais tempo a pagar aos fornecedores.

Segundo a lista elaborada pela Direcção-Geral das Autarquias Locais (DGAL), relativa ao quarto trimestre de 2007, a autarquia demora mais de um ano (382 dias) a proceder aos pagamentos, o que a coloca em 12º lugar na lista nacional, publicada a 30 de Abril.

Além da Covilhã, estão acima da média nacional (ponderada em 136 dias) os municípios de Vila de Rei (195 dias) e Belmonte (169 dias), no que se refere ao distrito de Castelo Branco.
No distrito da Guarda, a lista é liderada por Fornos de Algodres (320 dias), seguindo-se Trancoso (305) e Seia (171). No extremo oposto, Castelo Branco e Aguiar da Beira são as Câmaras que liquidam as facturas mais rápido, fazendo-o a 15 e sete dias, respectivamente. Nesta lista das menos demoradas a pagar figuram ainda Pinhel (29 dias), Sabugal (30), Gouveia (40), Vila Nova de Foz Côa (42), Figueira de Castelo Rodrigo (56), Manteigas (82), Guarda (97) e Mêda (113). No topo da tabela nacional está Oliveira de Azeméis, com um prazo médio de pagamento de 671 dias. Contudo, na lista elaborada pela DGAL não são referidos 11 municípios, cuja informação ainda está sujeita a confirmação, e outros 32 com informação em falta (caso do Fundão).

O apuramento dos números foi feito no âmbito do programa "Pagar a Tempo e Horas" lançado recentemente pelo Ministério das Finanças.

VALE A PENA LER

e.... vale a pena ler, apesar de não ser para mim desconhecido e porque os eleitos do PCP o têm afirmado na Assembleia Municipal da Covilhã

É preciso mudar este modelo de gestão, ruinosa, que compromete o futuro das novas gerações.

É obra, Covilhã!

A VENDA DA ÁGUA AINDA NÃO ESTÁ CONCLUÍDA

É PRECISO CONTINUAR A ACREDITAR QUE É POSSÍVEL TRAVAR A NEGOCIATA (leia-se negócio ruinoso)


VENDA DE 49 POR CENTO DA EMPRESA MUNICIPAL DE ÁGUAS "Venda da água serve para encaixar dinheiro" Depois da providência cautelar interposta pela CDU, foi aprovada a declaração de interesse público na operação de venda

A Assembleia Municipal da Covilhã aprovou na sessão realizada sexta-feira a declaração de interesse público, no que respeita à venda de 49 por cento da empresa municipal de águas à AGS/Hidurbe, do grupo Somague.

A proposta foi aprovada pela maioria social democrata que integra este órgão autár-quico, enquanto toda a Oposição (PS, CDU e BE) votou contra.

Com a aprovação da declaração de utilidade pública o objectivo é justificar a venda de 49 por cento da empresa municipal de águas, aprovada no passado dia 4 de Abril, uma vez que depois disso o deputado municipal Jorge Fael, da CDU, interpôs uma providência cautelar no Tribunal Administrativo e Fiscal de Castelo Branco, com a finalidade de impedir a concretização do negócio. Na Assembleia não faltaram criticas da Oposição, nomeadamente da parte de Jorge Fael, ao afirmar que "o que tem grave prejuízo para o interesse público é privatizar a água, não é a providência cautelar", como noticia a agência Lusa.

Jorge Fael, citado pela Lusa, adiantou ainda que "trata-se de impor um negócio ilegítimo do ponto de vista democrático", uma vez que este não estava incluído no programa eleitoral, "depois de tudo se ter feito para impedir um debate público alargado e sério". Para Jorge Fael os social democratas delapidaram o que foi pago por gerações de covilhanenses, com mo objectivo de encaixar dinheiro para pagar dívidas pelas quais são os únicos responsáveis".

NA RCB TAMBÉM FOI NOTÍCIA

APESAR DE CONFUNDIREM DIRIGENTES DO PCP COM A CDU

FOI O PCP QUE COLOCOU OS CARTAZES E NÃO A CDU

A CDU É UMA COLIGAÇÃO ELEITORAL ENTRE O PCP E O PEV

DIRIGENTES DA CDU ABSOLVIDOS

O tribunal da Covilhã decidiu ilibar António Cardoso, Carlos Gil, Marco Gabriel, Jorge Fael e Vítor Reis Silva dos crimes de difamação e injúria contra a câmara municipal e o seu presidente.

Em causa a colocação da palavra “negociata” em cartazes a afixados pela CDU em vários locais da Covilhã, manifestando oposição à proposta do executivo em alienar 49% do capital social da empresa “Águas da Covilhã.”

Na leitura do acórdão o tribunal, considera que não ficaram provadas, tais ofensas, uma vez que o termo é utilizado em linguagem política e considerou ainda improcedente o pedido de indemnização cível, na ordem dos 30 mil euros.

Jorge Fael, dirigente da coligação Democrática Unitária considera que esta sentença “é uma derrota do autoritarismo da câmara municipal.” O dirigente garante que este tipo de procedimentos não intimidam a CDU, que vai continuar a lutar para evitar a concretização da venda de 49% do capital social da empresa “Águas da Covilhã.”

domingo, junho 01, 2008

A LIBERDADE DE EXPRESSÃO NA LUTA POLITICA AINDA É RECONHECIDA

PCP absolvido no caso dos cartazes

Os cinco elementos da Comissão Concelhia do PCP da Covilhã acusados do crime de difamação e injúria alegadamente praticados contra a Câmara da Covilhã foram, terça-feira, absolvidos pelo Tribunal Judicial daquela cidade. Os arguidos foram ainda ilibados do pagamento das indemnizações solicitadas pelo Município, presidente e vereadores do PSD.

É desta forma que o JF digital refere, em síntese, a decisão do tribunal.

Ficou provado que a utilização da palavra "NEGOCIATA", a propósito da venda dos 49% do capital da AdC (Águas da Covilhã), nada tem de ofensivo, em termos pessoais, no contexto da luta politica e da intervenção no exercício da cidadania.

Ficou evidente que a palavra NEGOCIATA foi usada para denunciar um negócio ruinoso para o Concelho da Covilhã e não para ofender este ou aquele eleito municipal, como pretendiam os eleitos do PSD.

Esta negociata à volta da água pública é só mais uma entre outras que por aí andam.

Em devido tempo voltarei a outras negociatas, ou seja, a negócios ruinosos para o Concelho da Covilhã e para a sua população.