Num artigo por mim assinado, publicado no JF em 14.06.2007, que tinha por base a inspecção feita pela IGAT à CM Covilhã e posições públicas do seu presidente, os negócios ruinosos para a cidade e para os cofres do município e onde se exigia publicamente a clarificação quanto às conclusões do relatório da IGAT, comunicadas ao Ministério Público e ao Tribunal Administrativo e Fiscal, o que responde o presidente da CM da Covilhã?
À pergunta “os factos comunicados pela IGAT têm fundamento ou não?”
Não responde, mostra-se muito ofendido, baralha e tenta desviar a atenção da opinião pública. Dispara para todos os lados, como aliás já tinha acontecido na Assembleia Municipal de 15.06.2007, incluindo a crítica ao Jornal do Fundão, porque publicou (veja-se o escândalo) uma opinião contrária, uma visão diferente do senhor presidente.
À pergunta “será que o presidente da Câmara Municipal agiu em conformidade ou abusou do poder?”
O presidente da CM da Covilhã, num texto rancoroso e de baixo nível, passa da posição pública institucional, para o âmbito pessoal, personalizado, persecutório e ameaçador.
À pergunta”Será que se encontra numa situação de perca de mandato?”
A ser NÃO a resposta, porque haveria o presidente da Câmara da Covilhã ter esta atitude lamentável para o titular de um cargo público que só se entende pelo seu desespero e desnorte?
À pergunta “Será ou não arguido no processo?”
O presidente da CM da Covilhã colocou a estrutura camarária a trabalhar para ele, utilizou documentos e manipulou o seu conteúdo desinserindo-os do contexto e até escreve uma frase inexistente. Procura assim, provar incoerências e passa para o insulto profissional.
Dos documentos referidos (um requerimento e uma declaração) deduz o inexistente no seu conteúdo, afirma aquilo que neles não consta, talvez na esperança de que o seu autor não tivesse cópia dos mesmos.
Assim, e porque aguardo outras informações da IGAT, não quero contribuir com mais matéria para além da que já escrevi.
Contudo, para o esclarecimento daqueles que ficaram convencidos e aceitaram como verdadeiras as afirmações do presidente, junto se envia cópia dos documentos porque os mesmos são claros e correspondem a meros actos de um cidadão que requer a aprovação de um projecto de habitação (deferida pelo presidente) e de um eleito responsável que exerceu um cargo autárquico, declarando o que efectivamente se passou na execução de uma obra pública em 1995/96, na freguesia do Paul. É do conteúdo destes documentos que, de forma ridícula (na minha opinião), se pretende participar ao Ministério Público.
O que teme o senhor presidente da Câmara Municipal da Covilhã?
Assina
O deputado municipal, Vitor Manuel Reis Silva, que aceita as regras da democracia, ganha e perde eleições, assume o lugar, desempenha as funções para que foi eleito, participa na procura de soluções e na resolução de problemas da sua Freguesia e do seu Concelho.
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