EDIFÍCIO MULTIUSOS?
Que usos múltiplos pode ter um edifício que tem espaços exíguos para sede de bombeiros e um espaço com centena e meia de cadeiras e uma bancada ? (alguém pode chamar palco áquele espaço?)
Fez-se um edifício, parecido com um caixote rectangular, sem qualquer valia arquitectónica.
É mais um embuste concelhio.
Quartel de bombeiros com movimentação de viaturas para uma rua lateral?
Auditório com uma bancada a servir de palco?
Auditório sem espaços anexos de apoio?
Mais uma obra do faz de conta!
Fez-se, mas pouca utilidade irá ter. Á semelhança de outros pavilhões plantados em cada freguesia, ou de escadas rolantes nunca aparecidas ou de metros de superfície sempre anunciados.
É o faz de conta. O que interessa é anunciar e fazer, nem que seja tipo "Portugal dos pequeninos".
Já se fez e já se inaugurou.
Eu estive lá.
Convidado pela Junta de Freguesia, enquanto membro da Assembleia de Freguesia, aproveitei, ainda, para representar o Agrupamento de Escolas.
Fui convidado, sempre, pela Junta de Freguesia. É legitimo considerar esta como a entidade organizadora do evento.
Assim,estando identificada a entidade organizadora, também por dedução lógica, identificamos a entidade responsável pela descoordenação, pela desorganização, pela quebra do protocolo e pelo abandono dos Bombeiros do Paul.
Alguns, e com razão, atribuêm algumas culpas ao Comandante dos Bombeiro, que devería estar junto dos homens da sua corporação.
Contudo, não nos podemos esquecer, que também ele era um convidado, como o resto da Direcção dos Bombeiros.
A quem competia orientar, dirigir, definir tempos e coordenar os diferentes momentos da inauguração?
Parece-me, salvo melhor opinião, que era a Junta de Freguesia e, em especial, a sua Presidente, que deveria orientar e decidir os tempos e os actos da inauguração.
Segundo o Mestre da Banda, quem mandou tocar o Hino Nacional (momento desencadeador dos actos inaugurativos) foi a Presidente da Junta e o assessor do Presidente da Câmara Municipal (Paulo Rosa), a quando da chegada do Presidente da Câmara Municipal.
Esqueceram-se dos Bombeiros do Paul (formados junto da velha sede) e dos Bombeiros da Covilhã, que entretanto chegaram, com fanfarra que já não tocou.
Tivemos, desta forma, a revolta espelhada no rosto dos bombeiros, no acto de despir a farda por parte de alguns e nas lágrimas de outros.
Foi de facto uma falha, uma gaffe, imperdoável.
Foi um insulto público aos Bombeiros.
E ninguém quer assumir responsabilidades.
Pudera.
O incêndio pode alastrar, contudo, acredito, que os Bombeiros irão lá, concerteza, cumprir com a sua missão cívica e humanitária.
Espero por mais algumas opiniões. O debate cívico impõe-se.
Um abraço!
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